20 de janeiro de 2003

Uma cidade pequenininha...

Férias que se prezam tem que ter alguma viagem para alguma cidade do tamanho do seu bairro. Ou menor. Se não, que férias mais esdrúxulas!

Passei a última semana uma cidade que, acreditem se quiser:
- o comércio ainda fecha às 18:00;
- as crianças ainda brincam de pega-pega na rua;
- você ainda corre o perigo de ser mordido por algum câo descontrolado que fugiu por alguma portinha aberta;
- mas você também pode ir à qualquer lugar a pé;
- pode ir à qualquer lugar a pé e não é só isso: pode ir a pé, de noite, de madruga, se quiser. Entendeu? Ir a pé...
- os motoristas (da cidade) param o carro pra você atravessar a rua;
- você pode conversar com estranhos;
- vê-se gente que usa chapéu e cinturão e, lógico, o cavalo da pessoa é aquele ali amarrado no poste da esquina.
- tomar sorvete ainda é um programão;
- você pode ler em silêncio. EM SILÊNCIO!!! É mesmo incrível.

Só que eu morreria de tédio agudo depressivo se tivesse que morar lá.

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