O dia A(bsurdo)
Enquanto me preocupo com o preço do supermercado, com um relatório pra entregar, com um texto pra escrever, com o creme de cabelo que preciso comprar e com o que, afinal, escreverei nesse blog para não deixar a semana passar em branco, uma coisa que acontece lá no outro lado do mundo fica zunindo dentro da cabeça.
Como prosseguir quando há milhares de vítimas potenciais sob a mira de artefatos mortais? O pior de tudo, é que nós aqui desse lado do mundo, conseguimos levar as coisas adiante. Talvez seja o triste, porém deploravelmente aliviador, sentimento de que nada podemos fazer diretamente para mudar as resoluções de uns poucos poderosos.
Mas nada justifica o silêncio diante de tal absurdo.
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