26 de abril de 2003

Tempo, tempo, mano velho

Nós somos criaturas limitadas pelo tempo. Nossa vida tem um princípio e um fim, um período finito de tempo que nos apressamos a dividir em segmentos iguais - anos, meses, dias - na vã esperança de que, por meio dessa contagem, possamos, de fato, controlar sua passagem. Mas, desdenhando nossos esforços, o tempo sempre vence no final: nós envelhecemos e, sem saber quando ou como, morremos. Esse fato, que muitos desprezam como óbvio, outros como demasiado perturbador e outros, ainda, como muito deprimente, é um dos aspectos mais fundamentais de nossa existência. [Marcelo Gleiser, em seu livro O fim da Terra e do Céu - O Apocalipse na Ciência e na Religião]

Senhor Gleiser, me fizeste mais culpada pelo tempo que desperdiço. Obrigada pela elegância do seu pensamento e pela advertência.

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