8 de junho de 2003

Paciência descarregada

Talvez seja o tipo de mente que tenho, mas não achava que a continuação da saga Matrix ia dar naquilo. Foi só eu ou mais alguém achou que os irmãos Wachowski andaram curtindo umas sessões pipocadas de Mad Max, Guerra nas Estrelas (e Planeta dos Macacos?), além de lerem os Evangelhos, Baudrillard e Lewis Carrol antes de dormir? Com essa mistureba explosiva, é claro que só poderia sair disso algo como Matrix Reloaded.

É claro, ainda temos o grand finale no terceiro filme, por isso não me apressarei a malhar tanto o filme ainda cedo desse jeito.

O primeiro filme apresentou propostas e idéias muito mais interessantes do que as apresentadas pela continuidade. As questões filosóficas sobre a dualidade virtual/real foram encostadas para dar vaga às cenas "bruceleescas" repetidas á exaustão. Até porque, agora já sabemos que, querendo escapar dos vilões da Matrix, basta a Neo subverter as leis da física e sair voando. Tudo isso enquanto um pequeno corte sangra na sua mão. Messias virtual mas nem tanto?

Enfim, programa recomendado para noites de sábado.
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Comentários pós-sessão pipocada:
- Esse filme daria um bom estudo para as reuniões da ABU (Aliança Bíblica Universitária)
- Ah é, tem toda uma analogia bíblica...
- Já pensou, fazer um estudo assim: "Os Paralelos Contemporâneos ao Cristianismo: O que Frodo, Neo e Jesus têm em comum"
- Xiiiii...

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