22 de agosto de 2004

Pra não perder o costume

Nesta era videoclíptica, vamos aos drops: rápidos como a corrida dos 100 metros, e geralmente tão rasos quanto.

- das 3 medalhas do Brasil em Atenas (puxa, estamos indo bem, não? Não??) 2 foram conquistadas por santistas. Sem querer puxar a sardinha mas já puxando...
- das histórias que ouvi hoje, tinha uma assim: "eu tinha um amigo que não tinha os dentes da frente (...) ah, o pai dele era dentista". Aras, ma me diga o telefone desse doutor porreta que vou marcar minha consulta vai ser agora mesmo...
- filme bão: "As Invasões Bárbaras" de Denys Arcand. Formidável o discurso sobre a inteligência, feito por um amigo do personagem Rémy. Algo sobre a inteligência não ser um fenômeno individual, mas coletivo, sendo possível permanecer ausente por longas décadas da face da Terra e de vez enquanto, em certas épocas, estourar com brilhantismo. Estaremos nós encurralados no intervalo entre as aparições da inteligência coletiva? Não tenho certeza se quero saber a resposta.
- imagine: você é uma obra de arte. Um quadro famoso. Raptaram você da sua confortável parede do museu e ainda por cima arrancaram sua moldura. Você não tem mais a companhia dos seus outros amiguinhos obras-de-arte. Provalvelmente está enfurnado num lugar escuro onde nem as autoridades (que estão à sua procura), nem o grande público (seus fãs), podem te ver. Você se sentiria como:
opção a)?
ou como
opção b)?
ou então como
opção c)?

Certas coisas são assustadoramente consonantes.

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