6 de maio de 2008

O recheio do canudo

Inaugurando as férias, viajei a Bauru, minha ex-cidade universitária, para rever pessoas muito especiais e, de quebra, dar o arremate no meu ciclo de graduação. Ou seja, depois de quase 4 anos de formada, ainda faltava buscar meu diploma na secretaria.

O processo foi rápido e indolor, mas não sem uma carga de lembranças. Aproveitei para dar um rolê pelo campus, que me pareceu um pouco descuidado. Depois fiquei pensando que, na verdade, o lugar sempre foi mais ou menos daquele jeito. Mas a sensação de "lugar-fantasma" pareceu mais persistente desta vez - e a perda recente de um querido professor ajudou a reforçar minhas impressões sombrias.

E para fechar o tour-nostalgia com chave de ouro, ainda passei pelo laboratório de fotografia. Um misto de alegria em reencontrar o Zé, o simpático técnico do laboratório, e de assombro pela constatação da obsolescência: ver a sala de revelação e ampliação desativada, com todos aqueles ampliadores todos amontoados num canto - outrora tão disputados pelos alunos nos finais de semestre.

Heráclito nunca foi tão verdadeiro: a universidade não é a mesma, eu não sou a mesma. O que permanece é a mudança.

E esse foi mais um post da série "Quando os 20 anos já se vão longe"...

3 comentários:

Túlio disse...

mas quem sempre muda continua o mesmo!

Débora disse...

Oi, Mari! Que legal que encontrou o Zé! Beijos.

Juliana Bragança disse...

meu irmao conhece o ze? hauihauiahuai
bjos