13 de junho de 2003

Drops de uma onibusuária* em Bauru

- na linha Campus - CTI/Falcão ITE tem um cobrador que é a cara do Saramago. Um dia vou perguntar se alguém já disse isso pra ele;
- algum cobrador já pediu o livro - que você levou pra ler no ônibus - emprestado pra ler enquanto você não desce no seu ponto? Pois é, comigo aconteceu. Não foi o sr. Saramago, foi um cara mais novo. Eu não ia dizer não... vamos difundir a cultura...
- motoristas solidários: venho vindo, longe do ponto e vendo que o ônibus vai passar e não vai dar tempo de correr. Faço uma cara de desolação. O motorista vê. E espera. Grande coração...
- educação: uns tem, outros não tem. Quando você está carregado de pastas, livros e cadernos e não há lugar vago, dependendo da pessoa que estiver sentada à sua frente você poderá fazer um percurso tranquilo ou meia hora de musculação intensiva gratuita;
- música ambiente: na companhia de tráfego urbano Cidade Sem Limites, isso é um tema para investigação: todos, mas todos os ônibus estão sintonizados na mesma rádio. Será que rola um patrocínio pelo monopólio cultural?
- do you remember the time: na linha Campus - CTI via Duque de Caxias, no horário das 8:00hs é obrigatório que, devido ao supracitado monopólio da rádio emissora 96, o percurso para a UNESP seja embalado com músicas anos 70. Bee Gees, Diana Ross, Jackson Five, Abba, Carpenters, estão sempre nas mais tocadas no trajeto matutino para as aulas.

* termo cunhado pelo amigo das tardes vazias.

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