Um consolo aos desmemoriados
A memória inteligente é a memória que sabe esquecer. Nietzsche, se não me engano, no seu ensaio sobre Tales de Mileto, observa que a característica da sabedoria é que ela sabe discriminar entre as coisas dignas e as indignas de serem aprendidas. As dignas de serem aprendidas, ela as guarda; as indignas, joga fora, esquece. O esquecimento é um mecanismo de sabedoria controlador da memória, para que ela não carregue pesos inúteis. [Rubem Alves, artigo na Folha de São Paulo] Leia mais.
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