7 de março de 2004

Sobre comida por quilo e livros

Nada como misturar literatura com banalidades. Vamos à literatura primeiro.

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Nota zero pra biblioteca da UNESP que resolveu apenas não funcionar na primeira semana de aula. Como se biblioteca numa universidade fosse algo, assim, dispensável, um mero detalhe. Provavelmente nesta próxima 2ª feira será reportada a ocorrência de filas, tumultos e violência entre os usuários disputando os serviços do estabelecimento.

Uma surpresa e uma decepção: a supresa foi com o começo da leitura de Rumo ao farol, de Virginia Woolf. Decepção foi com o término da leitura de A carta esférica do espanhol Arturo Perez-Reverte, achei que o final seria surpreendente, que seriam reveladas possibilidades interessantes contidas na trama. Nada disso, é só uma estória de busca ao tesouro, não que seja, necessariamente, ruim. Apenas achei decepcionante.

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Agora, vamos às banalidades (há sempre os leitores ávidos por isso!).

Hoje fui, de modo quase literal, atropelada por uma esfomeada velhinha num restaurante por quilo. A dita senhora estava atrás de mim na fila para se servir dos quitutes e devia estar com muita pressa ou sem comer há dias, pois a gentil madame fazia questão de, não muito sutilmente, empurrar-me para andar depressa com a fila e sair da frente dela o quanto antes. Porquê ela simplesmente não passou à minha frente eu não sei. Uma espécie de prazer sádico talvez. E acabei nem pegando uma daquelas almôndegas recheadas...

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