Uma filosofia barata de bombonière
>O< Se somos alguém do tipo "caixa sortida", como aquelas dos bombons, temos de ter o espírito aberto para o que possa aparecer pela frente.
>O< Na vida, a proporção de momentos "sonho de valsa" sempre costuma ser muito menor do que os momentos "smash". Mas mesmo estes costumam ter lá sua graça, é só não comê-los pensando como seria bom se fossem "ouros brancos".
>O< A "sensação" costuma vir uma unidade só por caixa, por isso é sempre bom apreciá-la devagar, com delicadeza e atenção.
>O< Se os "meio amargos" não são seus preferidos, seja criativo: tudo depende do que fazemos com as coisas. Pode-se engoli-las a contragosto ou transformá-las em quitutes diferentes, adicionando outros ingredientes interessantes.
>O< No caso de sermos do tipo "mais do mesmo", como uma caixa de bis, conviveremos sempre com a repetição.
>O< A rotina pode ser boa, mas não costuma trazer sabores novos ao repertório.
>O< Finalmente, a vida traz consigo a potencialidade do novo. O vir-a-ser é sempre adrenalina pura, como comer "skittles" no cinema: o próximo sabor será sempre um drops no escuro.
Extraído do livro ainda não lançado (e não escrito): "Não Faça Tempestade num Copo de Ovomaltine", por Mariana Eller, Editora Tratante.
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