30 de dezembro de 2006

Enquanto isso, no meu idílio...

Transportei-me para um sonho bucólico, cercado de grama, marias-sem-vergonha, pés de manga, cachorros, amigos e pernilongos. Sim, os pernilongos sempre estão comigo. Graças a Deus, os amigos também. E repartimo-nos entre os mosquitos.

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Enquanto Saddam é enforcado, assisto a lua quebrada entre o coqueiro e o quiosque de sapê. Quantos mundos possíveis coexistem neste mesmo mundo...

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E lá se vai mais um ano. Ano muito bom, por motivos dos mais diversos. Agradeço muito ao grande Autor. Ele sempre prepara um capítulo supreendente, introduz novos personagens, intervém nos episódios de maiores apuros, projeta reviravoltas sensacionais e, também, retira alguns protagonistas queridos de cena (mas não deixa de nos consolar com o seu pulso firme de escritor gabaritado). Tenho absoluta confiança que esta história tem ido pelo melhor caminho.

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Ia comentar sobre o campeonato mundial de salsa que assisti no torpor da tarde de ontem. Mas apareceu um pernilongo e esse texto saído do retiro campestre chegou onde chegou. Fica assim, um adeus para este ano e um aceno para 2007.

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E não foi dessa vez que fugi das conexões: lépitope uáifái, antenas hiperbólicas, tv de cabo a rabo, radares localizadores celulares e o campeonato mundial de salsa na espn. E os pernilongos, sempre.

Um comentário:

Rogério disse...

Mari, foram ótimos os dias na sua companhia. Já estamos saudosos. Espero que tenha tido uma boa viagem e que seu período aqui renda bons posts para seu blog. Grande beijo e fique com Deus!