23 de julho de 2007

Morfeu é meu amigo

Das muitas coisas que não possuo o controle nessa vida, incluo o sono. Posso até querer ficar acordada, posso até querer dormir, mas se as vontades do senhor Morfeu não baterem com as minhas, pouco adianta.

Mas não posso dizer que seu Morfeu não é meu amigo. Um bom camarada, sempre vem me visitar nos horários de sempre - não importa se estou com outras visitas em casa ou com outra coisa mais interessante para fazer. Ele é um amigo ciumento. E não tem conversa, quando Morfeu manda o sono, não tenho argumentos que o convençam. Um teimoso.

Há muito Morfeu não me pregava peças. Ontem ele aprontou. Mandou um sonho ruim, daqueles que a gente acorda triste, de nunca mais querer atinar com o sonhado. Sonho com texturas, cheiros e detalhes. Sonho muito palpável, muito lógico e muito incômodo. Quando é sonho sonhado, daqueles sem pé nem cuca, não faz tanto mal. O problema é quando é muito convincente, tipo filme documentário bem armado. E o que azeda mais é o fato de sermos personagens e não apenas espectadores.

Acordei chué, antes do despertador - que viria a tocar às 4:55hs, dia de viajar é essa madrugação mesmo. Madruguei antes da madrugada despertar. Melhor assim. Antes estar um pouco sonada acordada do que enroscada nos pesadelos preguentos.

Morfeu, Morfeu... se te pego...

Um comentário:

andrea mello disse...

como diz minha prima rafa: chuta que é macumba!