3 de julho de 2004

Minha greve a cabo



Para o horror de Giovanni Sartori, o intelectual italiano "anti-cultura televisiva", algumas das minhas preciosas horas de ócio têm sido despendidas em frente à telinha. Devem ser, estourando, umas 3 ou 4 horas por dia. Horas que eu poderia estar gastando em coisas mais virtuosas, disso eu sei. Não é uma coisa da qual me orgulho.

Para um ligeiro alívio de consciência procuro assistir coisas "proveitosas". Só que nesse nicho incluem certas "preciosidades" como:

- programas de gastronomia (por quê os europeus adoram enfiar alhos e cebolas inteiros, com casca e tudo nas gororobas que eles preparam, para mim ainda é um mistério);
- programas de decoração (especialmente aqueles do tipo "Changing Rooms" que dois vizinhos decoram um cômodo do outro e no final tem sempre um que não ficou nada satisfeito);
- programas de moda (aqueles de "transformação", em que tornam uma feiosa numa bonitinha, ou seja, numa feiosa arrumadinha);
- programas de emergência hospitalar do Discovery Health (sacia meu lado, agora devidamente recalcado, que considerava seguir carreira médica);
- programas do Animal Planet (sempre é útil saber dos hábitos alimentares dos coalas e da reprodução dos gorilas gigantes);
- desenhos animados da Pantera cor-de-rosa (porque rir é sempre o melhor remédio).

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